CORI-MG promove workshop sobre Segurança Psicológica e Diversidade & Inclusão
- TI Infographya
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Iniciativa propôs reflexões e práticas integradas sobre segurança psicológica, diversidade e inclusão no ambiente organizacional.
No último sábado, dia 24 de maio, a sede do CORI-MG foi palco de uma importante iniciativa voltada ao fortalecimento de um ambiente organizacional mais acolhedor, respeitoso e colaborativo. Foi realizado o Workshop Segurança Psicológica e Diversidade & Inclusão, conduzido pelas professoras Conceição Lacerda — especialista em desenvolvimento humano e gestão de pessoas — e Elisângela Prado Furtado, doutora, professora, cientista e pesquisadora na área de Pessoas e Organizações, ambas da Fundação Dom Cabral.
O encontro reuniu colaboradores do CORI-MG, além de profissionais dos registros de imóveis de Belo Horizonte e de outras cidades do estado. Durante o workshop, foram explorados conceitos fundamentais para a construção de espaços de trabalho mais humanos, empáticos e inclusivos.
Um dos temas centrais do evento foi a importância da segurança psicológica nas relações profissionais. Segundo a professora Conceição, que conduziu a discussão, um dos pilares desse conceito é garantir que as pessoas possam expressar suas ideias, opiniões e sentimentos sem medo de julgamento ou punição. Ela também destacou o alto nível de engajamento do grupo e a rica troca de experiências entre os participantes — ao todo, 14 pessoas, sendo quatro em posições gerenciais. “A participação foi intensa, com abertura para o aprendizado e predisposição para atuarem, em seus respectivos papéis, na construção de um ambiente cada vez mais seguro — tanto na relação com seus pares quanto com seus liderados”, afirmou.
O tema da diversidade e inclusão, desenvolvido pela professora Elisângela, complementou de forma integrada o debate sobre segurança psicológica. A atividade foi estruturada em quatro pilares, sendo o primeiro a compreensão dos conceitos fundamentais, incluindo os termos mais utilizados no debate contemporâneo sobre diversidade. Um dos pontos de destaque foi a discussão sobre vieses inconscientes, demonstrando como todos somos atravessados por percepções automáticas que influenciam nossas decisões e relações — tanto na vida pessoal quanto no ambiente de trabalho. Também foram abordadas práticas voltadas à promoção de uma cultura inclusiva, com ações conscientes e intencionais para
desconstruir padrões excludentes.
A professora ressaltou também a representatividade como motor de inovação, desempenho e desenvolvimento coletivo, ao contrário de ambientes homogêneos, que tendem à estagnação e à ausência de pensamento crítico. Por fim, discutiu o papel do conflito saudável como propulsor de ideias e inovação, reforçando que a verdadeira inclusão passa pela capacidade de enxergar a diferença como potência — e não como ameaça. “A representatividade de grupos minorizados é um marcador da pluralização cultural da organização e ela apresenta relação positiva com aumento da qualidade de vida no trabalho, inovação e performance”, afirma.
O CORI-MG acredita que o desenvolvimento de competências relacionais, a escuta ativa e a promoção da equidade são fundamentos essenciais para o avanço da atividade registral e o bem-estar de todos os que a integram. A realização do workshop reafirma o compromisso da associação em investir no crescimento humano e na construção de ambientes mais saudáveis e integrados.
Fonte: Cori/MG
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