Prefeitura disse que mantém decreto com restrições publicado na semana passada e adotará medidas previstas na "onda roxa"
A Prefeitura de Belo Horizonte vai manter as medidas de restrição adotadas nesta semana conta com a Polícia Militar para fiscalizar as novas regras estabelecidas pelo Governo de Minas. Na manhã desta terça-feira (16), o governador Romeu Zema (Novo) ampliou para todo o Estado as medidas de restrição previstas na "onda roxa" do programa Minas Consciente.
Dentre as medidas que passam a vigorar na capital mineira a partir de amanhã, estão a autorização apenas do funcionamento de estabelecimentos considerados essenciais - o que prefeitura da capital mineira já havia adotado na semana passada - e a restrição de circulação de pessoas após às 20h, o que não fazia parte do protocolo adotado pelo Executivo municipal.
Em nota, a prefeitura afirmou que já havia anunciado "medidas da fase mais restritiva de atividades com o objetivo de aumentar o isolamento social" no dia 6 de março e que vai manter o decreto, além das medidas anunciadas pelo Governo de Minas.
"Por isso, manterá o decreto vigente, além da determinação do Governo Estadual, e conta com a Polícia Militar de Minas Gerais para fiscalizar as novas medidas de restrição de circulação impostas pela Onda Roxa do plano Minas Consciente, que não depende de adesão", afirma.
Restrição
A ampliação da "onda roxa" do programa Minas Consciente para todos os 853 municípios do Estado foi anunciada pelo governador Romeu Zema (Novo) na manhã de hoje. Segundo ele, as medidas durarão 15 dias e têm como objetivo conter a alta de casos de covid-19 em Minas.
Confira as medidas que entram em vigor:
• Proibição de circulação de pessoas e veículos para atividades não essenciais; • Toque de recolher entre 20h e 5h; • Proibição de circulação de pessoas sem máscara, em qualquer espaço público ou de uso coletivo; • Proibição de circulação de pessoas com sintomas de gripe, exceto para atendimentos médicos; • Proibição de realização de reuniões presenciais, inclusive de pessoas da mesma família que não moram na mesma casa; • Proibição de qualquer tipo de evento, público ou privado, que possa causar aglomeração; • Criação de barreiras sanitárias de vigilância.
Fonte: Estado de Minas
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